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Alopatia é um termo introduzido em 1810 por Christian Friedrich Samuel Hahnemann (1755-1843), considerado o Pai da Homeopatia, para descrever técnicas de tratamento que sigam o princípio "Contraria contrariis curantur" que seria oposto ao "Similia similibus curantur" (semelhantes são curados por semelhantes), base terapêutica da homeopatia.
Originalmente era usado pelos homeopatas do século XIX como termo derrogatório para se referir à medicina heroica praticada na Europa da época, uma forma de medicina anterior aos métodos modernos, não era uma forma de medicina baseada em evidências, mas na crença de que as doenças eram causadas por um "desbalanço dos humores", e buscava tratar os sintomas das doenças corrigindo este desbalanço, usando métodos muitas vezes considerados severos e cruéis para induzir sintomas vistos como opostos aos das doenças. Em vez de tratar das suas causas subjacentes, as doenças eram vistas como o excesso de um dos humores, e então era tratada com o seu "oposto".
Atualmente "medicina alopática" é uma expressão usada normalmente por homeopatas e defensores de outras formas de medicina alternativa para se referirem à utilização, por parte da medicina convencional, de agentes farmacologicamente ativos ou intervenções físicas, com o objetivo de tratar doenças, suprimir sintomas ou processos fisiopatológicos.
O termo geralmente se refere à medicina atual, ou convencional, de bases científicas, em contraste à medicina alternativa. Nunca foi aceite como um termo científico prevalecente, tendo sido adotado pelos defensores da medicina alternativa para se referirem pejorativamente à medicina convencional. Nestes círculos, a expressão "medicina alopática" é ainda usada para se referirem a um "grupo alargado de categorias de práticas médicas que por vezes também é dado o nome de medicina ocidental, biomedicina, medicina baseada em evidências, medicina moderna".